Bem...
após nossa conversa, eu fiquei aliviado por ter te dito tudo que estava
sentindo. Alívio foi a primeira a primeira sensação. Agradecido também por você
ter me mostrado sua angústia em relação à história toda. Te achei ainda mais
interessante, pelas limitações que teus bloqueios te impõem.
Fiquei
também bem curioso em relação ao 'Alexander'.
“Como seria ele, pra ter conquistado o 'Júnior'
por tanto tempo?” foi minha interrogação durante a manhã de quinta. – Confesso!
Procurei saber quem é ele: quais os gostos, qual o pensamento, o que lhe
interessa... Facebook, fii. Fui ao Facebook e encontrei um cara bem interessante,
com amigos não-desconhecidos meus. Vi também que ele gostava/gosta de ti.
Imagino que foi/está sendo difícil pra ele não te ter como namorado. E ao
contrário do que queria sentir, tenho certa empatia por ele – também passei por
o que ele estava/está passando. Depois, pensei em ti e me doeu tanto, porque já
tive de desempenhar tantas vezes o papel daquele que não quer mais. E pensei em
mim e me doeu ainda mais, não só por esta história; mas pela sucessão de
bloqueios e desbloqueios na minha vida.
Ontem
eu chorei enquanto banhava, para abafar o barulho e afastar perguntas
inconvenientes. Chorei por todos nós, inocentes nesta ciranda. E chorei acima
de tudo por mim, para aliviar as tensões que venho acumulando deste antes de
ti. E aliviei mais uma vez conversando com o Tiago e escutando meus sentimentos
nas vozes de Maria Rita e Paulinho Moska.
Adormeci
relaxadamente.
Acordei
leve, leve e reconhecendo tudo isso como paixão. – Não... Não tenha medo, por
favor. A gente só consegue lidar bem com aquilo que a gente reconhece. E
quantas vezes já tive de reconhecer esse sentimento? Incontáveis... Foram
muitas as paixões que passaram por mim. Tantas!... As paixões sempre passam.
Algumas dão lugar ao ressentimento e após à indiferença; e outras para dar
lugar à admiração, ao carinho, ao amor... enfim, é necessário tempo.
E
agora? Como estou? Estou esperando pelo que se seguirá. Mas não tenho pressa,
tenho sede de viver. E torço que o lugar seja cedido à admiração, carinho,
amor.
25.07.2014, sexta-feira, às 16:46
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