domingo, 10 de janeiro de 2010

Em fidalga presença

Ouvi dizer que tens presença para mim. Então, ma dá! Quero prová-la, quero interferi-la, quero presentificá-la em mim. Só a quero porque te quero. Só a quero porque me queres.

Não fujas! Não corras teu olhar pelas paredes nuas. Nada há para ver; além de mim. Olha-me. Vê-te em minhas pupilas. Estou aqui; no presente; em presença para ti.

É uma pena! Mas não me queres assim. O que te assusta na Congruência? O encontro com o real? A concretude de ser o que se é?

Há resposta. E sabes que sei de teu medo em proferi-la.

Mas não estou aqui para te ver contra a parede. Estou aqui porque ouvi dizer que tens presença para mim.