sábado, 26 de julho de 2014

Como tu tá depois da nossa conversa de quarta?


Bem... após nossa conversa, eu fiquei aliviado por ter te dito tudo que estava sentindo. Alívio foi a primeira a primeira sensação. Agradecido também por você ter me mostrado sua angústia em relação à história toda. Te achei ainda mais interessante, pelas limitações que teus bloqueios te impõem.

Fiquei também bem curioso em relação ao 'Alexander'. “Como seria ele, pra ter conquistado o 'Júnior' por tanto tempo?” foi minha interrogação durante a manhã de quinta. – Confesso! Procurei saber quem é ele: quais os gostos, qual o pensamento, o que lhe interessa... Facebook, fii. Fui ao Facebook e encontrei um cara bem interessante, com amigos não-desconhecidos meus. Vi também que ele gostava/gosta de ti. Imagino que foi/está sendo difícil pra ele não te ter como namorado. E ao contrário do que queria sentir, tenho certa empatia por ele – também passei por o que ele estava/está passando. Depois, pensei em ti e me doeu tanto, porque já tive de desempenhar tantas vezes o papel daquele que não quer mais. E pensei em mim e me doeu ainda mais, não só por esta história; mas pela sucessão de bloqueios e desbloqueios na minha vida.

Ontem eu chorei enquanto banhava, para abafar o barulho e afastar perguntas inconvenientes. Chorei por todos nós, inocentes nesta ciranda. E chorei acima de tudo por mim, para aliviar as tensões que venho acumulando deste antes de ti. E aliviei mais uma vez conversando com o Tiago e escutando meus sentimentos nas vozes de Maria Rita e Paulinho Moska.

Adormeci relaxadamente.

Acordei leve, leve e reconhecendo tudo isso como paixão. – Não... Não tenha medo, por favor. A gente só consegue lidar bem com aquilo que a gente reconhece. E quantas vezes já tive de reconhecer esse sentimento? Incontáveis... Foram muitas as paixões que passaram por mim. Tantas!... As paixões sempre passam. Algumas dão lugar ao ressentimento e após à indiferença; e outras para dar lugar à admiração, ao carinho, ao amor... enfim, é necessário tempo.

E agora? Como estou? Estou esperando pelo que se seguirá. Mas não tenho pressa, tenho sede de viver. E torço que o lugar seja cedido à admiração, carinho, amor.


25.07.2014, sexta-feira, às 16:46 h