sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ora, porque não!

Altos, 25 de julho de 2008.

Escutar Carmina Burana (Carl Orff) me faz refletir sobre as estranhas amenidades que se infestam em nossas relações cotidianas. Talvez por considerá-la uma das obras mais cínicas e, por isso realista, que poderia ter sido composta.

E ao falar de cinismo:

– Não tô achando esse assunto!

– É só procurar em outro livro.

– Ô... divide teu assunto comigo!

– Não.

– Aff! Mas tu é ruim!

(Silêncio)

– Pois... pesquisa pra mim!

– Não.

– Por quê? Eu pago!

– Não estou disponível pra fazer isso pra ti.

– Essa é tua última palavra?!

– Não.

– Então...?!

– Esta é minha posição!

...

O silencio soou eloqüente para uma certeza e uma dúvida:

– Diabo ruim! Ele vai ver! De’star! Nunca mais peço nada a ele!

– Quando será a próxima vez?

Um comentário:

. disse...

Definitivamente, preciso entender cada letra...e espero que esteja disponível pra fazer isso...rs

Vc instiga!

Afago.