sábado, 26 de julho de 2008

Arte de Amar

Será, Bandeira, que a alma é que estraga o amor? Isto sempre me questionei.

Não creio n’alma estragando qualquer coisa. Ao contrário. É com a alma que se encontra o sentido; não apenas do amor, mas da vida.

A mente – esta sim – é que estraga o amor.
Ela é que planta dúvidas em nossas esperanças.
Ela é que exige plena consciência de todos os atos e, por mera paranóia, de todos os sentimentos.
Ela é que embaraça o pouco que se entende das sensações, do estar se deixando apaixonar-se...

A mente já não é suficiente para mim. Eu preciso de alma; da minha alma; que minha alma entre em contato com outra alma, assim como meu corpo vem contatando outro corpo.

Eu quero sim, Bandeira, sentir a felicidade de amar.
Porém não esquecerei minha alma.
A mente é que estraga meu amor – não a alma.
Sei que em Deus a alma pode encontrar satisfação – se até no mundo...

As almas são incomunicáveis? – Besteira! Há de se senti-las. Contatá-las.

Por enquanto vou deixando meu corpo sentindo aquele outro corpo – sem entender coisa alguma!
Porque os corpos se contatam, mas almas se fundem para nos deixar perder nos olhos um do outro.

4 comentários:

Denise disse...

é o inexplicável que nos atrai...

bjs meus

. disse...

"Amar é mudar a alma de casa." (Mário Quintana)

Vc sempre me ensina tanto...

Beijos

The Scientist disse...

quando acontece é maravilhoso!!!
forte abraço

Naira Cibele disse...

Bravo!!

passando... ficando!

Naira Cibele